Os veículos de comunicação estão deixando a desejar, ou não dizem tudo, ou dizem a metade, ou não falam no assunto, ou temos que procurar em vários veículos para ver se o fato é verdadeiro.
Enquanto isso acontecia no Facebook, era admissível, eram amadores, mas deviam ter mais cuidado.
Mas, em veículos de grande circulação, divulgando noticiais tendenciosas, tendo que se retratar com números exatos divulgados errados, no mínimo, deveria haver mais cuidado.
Isso aconteceu no caso das verbas da educação. A mídia falou em um número e ficou provado que era outro.
Claro que temos que defender a educação, principalmente em Santa Maria, que foi pioneira na interiorização do ensino superior, que, graças à visão do professor Mariano da Rocha, aproximou e levou ao centro-sul do Rio Grande a oportunidade de crescimento e que precisa voltar a ter seu vestibular para cumprir sua missão.
Que o jornalista tenha sua opinião política é perfeitamente aceitável, mas a notícia tem que ser completa.
Cadê a cobrança do assassinato da Mariele? Cadê a cobrança do assassinato do Celso Daniel? A mídia esqueceu desses assuntos?
Por que a grande mídia não noticiou a agressão à manifestação LGBT em Cuba?
Por que a mídia não divulga e condena o porte e liberação de armas de uso exclusivo das forças policiais, se o plebiscito somente autorizava o registro e posse de arma em casa, e foi ignorado pelo presidente na época? A mídia tem uma função social que não está sendo cumprida e, também, tem muita notícia boa para ser dada. Por que só dar notícia ruim? Tem horas que não dá para aguentar.
Não vi, ainda, nenhuma notícia sobre a melhoria aprovada na lei Maria da Penha. Será que vai sair alguma coisa?"As pessoas são ansiosas para endossar as doutrinas que eles consideram da moda, para que não pareçam grosseiras e atrasadas", diz Ludwig von Mises, economista da Escola Austríaca.Tem muita gente no Brasil que se diz progressista e de esquerda. Para não parecer...
